O Estado do Piauí vem se destacando como uma nova fronteira para investimentos. Aproximadamente 286 indústrias se instalaram no Estado entre 2003 e 2010, com investimentos que somam R$ 6 bilhões. De acordo com dados do governo, o PIB teve acréscimo de 100,47% no mesmo período. Em 2010 os investimentos em infraestrutura atingiram R$ 800 milhões, enquanto que, em 2002 não ultrapassavam R$ 50 milhões. A arrecadação do ICMS no primeiro semestre de 2010 teve aumento de 22,6% quando comparado ao mesmo período de 2009.
Desde o lançamento do PDFLOR-PI (Programa de Desenvolvimento Florestal do Vale do Parnaíba no Piauí), em 2005, diversas empresas vêm investindo em plantios e indústrias florestais no Piauí. O PDFLOR-PI visa criar oportunidades para que indústrias de base florestal se estabeleçam e desenvolvam ao mesmo tempo em que contribuam para o desenvolvimento sustentável do Estado.
Somando-se aos investimentos em infraestrutura, que até então eram um limitante ao desenvolvimento regional, o Piauí possui diversos atrativos para o estabelecimento de plantios florestais, incluindo terras planas e férteis, e clima adequado para florestas de rápido crescimento. Suas terras estão passando por um processo organizado de regularização fundiária e encontram-se entre as mais baratas do país.
Como no restante do Brasil e das regiões tropicais do mundo, o Eucalipto vem sendo a espécie mais plantada no Piauí. Trata-se de uma espécie de rápido crescimento, utilizada não somente para a recuperação de áreas degradadas, mas também para a produção de madeira para diversos fins, como lenha, celulose, carvão, serraria, postes e estacas. Assim, diversas indústrias podem ser atendidas por plantios de uma mesma espécie, com grandes ganhos sociais, ambientais e econômicos para quem o planta e o consome.
O processo de atração de investimentos florestais vem sendo incentivado pela CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) e pelo Governo do Estado do Piauí. Juntos, em 5 anos estes órgãos investiram cerca de R$ 2,5 milhões no PDFLOR-PI". (Fonte: PDFLOR-PI)
